Cuidado com o coelhinho...


Na linha de ensino proposta pelo PROJETO VIDEIRA estarão dispostos estudos acerca de praticas e ritos atuais sejam eles INTERNOS ou EXTERNOS na "igreja" moderna.


Abaixo já adiantamos e deixamos disponível para leitura o Estudo sobre a PÁSCOA.


A VERDADEIRA COMEMORAÇÃO E A COMEMORAÇÃO MODERNA

PÁSCOA NO JUDAÍSMO

Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus lançou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap 12), disse Deus que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e Deus passaria por elas sem ferir seus primogênitos. Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de Israel, dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.

A Bíblia judaica institui a celebração da Páscoa em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra do Senhor: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição perpétua.

A PÁSCOA JUDAICA

A páscoa judaica é chamada PESSACH, que significa libertação e lembra o episódio do Êxodo quando os Judeus eram escravos no Egito. É a festa mais importante, onde se comemora a liberdade e a identidade judaica, permitindo a sobrevivência desse povo por longos séculos através dos ritos.

A pessach é uma festa tipicamente familiar. No dia anterior à celebração faz-se uma profunda limpeza da casa, procurando não deixar nada de fermentado, queima-se o lixo para ensinar às novas gerações, que só é permitido comer PÃES ÁZIMOS, seguindo a prescrição do livro do Êxodo. A cabala ensina que o fermento representa as imperfeições morais e as tendências negativas do homem. Da mesma forma que a massa fermentada enche-se de ar e cresce, assim também é o homem que se enche de vaidade, vazios. O pão ázimo lembra também aos judeus a pressa que seus antepassados tiveram que lutar pela sua saída do Egito.

No pôr-do-sol, tem início à festa, que consiste numa ceia chamada SEDER palavra que significa ordem, porque ela se desenvolve, segundo um ritual secular. Na ceia, é lembrada a libertação do povo da escravidão no Egito, transmitindo a importância dessa memória numa catequese que se refere à história do povo judaico.

A cerimônia do seder inicia-se com a bênção do vinho ou KIDUSH, que se bebe enquanto uma criança faz perguntas rituais sobre o sentido do pessach. As respostas são dadas pelo chefe da família, enquanto são colocados alimentos na mesa: o pão ázimo, as ervas amargas, o cordeiro assado e um ovo que representa a destruição do templo de Jerusalém.

Na refeição são tomadas quatro taças de vinho. Após a refeição, as crianças procuram a sobremesa ou AFIKOMAN, que é escondida pelo pai no início da cerimônia. O doce é distribuído para os presentes na celebração, que depois não poderão comer nada de sólido até o fim da noite. Depois, vem a bênção de ação de graças e é tomada mais uma taça de vinho, que é dedicada ao profeta Elias.

O final da celebração do seder é apresentado uma série de canções e melodias, na qual a última é denominada "No ano que vem em Jerusalém" que é um voto de esperança que expressa o que está no coração de todo Judeu: que se restabeleça o Reino de Deus e que Jerusalém seja o símbolo, mesmo incompleto, da vida nos tempos messiânicos.

A PÁSCOA MODERNA e o COELHO DA PÁSCOA

A tradição do Coelhinho da Páscoa foi trazida para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e o início do século XVIII.

No Antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade consideravam o coelho como o símbolo da Lua, portanto, é possível que ele tenha se tornado símbolo pascoal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa. O certo é que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução, e geram grandes ninhadas, e a Páscoa marca a ressurreição, vida nova, tanto entre os judeus quanto entre os cristãos.

Existe também A LENDA de que uma mulher pobre coloriu alguns ovos de galinha e os escondeu, para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram os ovos, um coelho passou correndo. Espalhou-se, então, a história de que o coelho é que havia trazido os ovos.

COMENTÁRIOS FINAIS

A PÁSCOA MODERNA que muitos acreditam ser uma data “religiosa” que busca lembrar a morte e ressurreição de Cristo, na verdade não tem nada haver nem com a morte e nem com a ressurreição. Pois não é a comemoração original (libertação do povo judeu) e nem tampouco é a pagã original do Egito. Observamos que como muitos outros ritos e práticas da sociedade (inclusive a Cristã) a COMEMORAÇÃO DA PÁSCOA que é praticada atualmente por nossa sociedade (ocidental) na verdade nada mais é do que um MISTO da TRADIÇÃO JUDAICA (PESSACH) com símbolos determinados em cultos EGÍPCIOS (paganismo) aqui representados pela imagem do coelho.

Entender o conceito religioso sobre ser a Páscoa a comemoração da MORTE E RESSURREIÇÃO de Cristo remete ao estudo profundo de uma outra prática, a SANTA CEIA, que TAMBÉM É PRATICADA PELA IGREJA COMO SENDO UM RITO EM MEMÓRIA A MORTE E RESSURREIÇÃO de Jesus Cristo. Segundo ensinado a última CEIA da PÁSCOA realizada por Jesus determinou o fim da páscoa judaica e iniciou-se a páscoa que comemora a sua morte com a CEIA (dita "santa" pela religião). Em resumo e atualmente, muitos comemoram os dois ritos como sendo derivados de um único assunto. Afinal... o que é o correto? Comemorar o rito da Ceia, da Páscoa ou as duas? Ou estariam ambas sendo praticadas incorretamente?

Frisamos que ainda no A.T. frequentemente o POVO JUDEU se entregava aos cultos pagãos (ao exemplo do povo adorando o bezerro de ouro na ocasião da descida de Moisés do monte Sinai – Êxodo 32) devido ao fato que a adoração a Deus é associada a ALTOS PADRÕES MORAIS que são definidos por ELE. Durante a sua existência a sociedade dita “cristã” atual, combinou diversos ritos e tradições (isso principalmente a partir do Concílio de Nicéia em 325 D.C.) dos costumes originais Judaicos e do paganismo que deram origem a eventos que são comemorados até os dias atuais, a exemplo do NATAL e da PÁSCOA (dos ovos e chocolates).

É importante que o Cristão não se deixe levar por expressões do tipo: “ISSO NÃO TEM NADA HAVER” e entenda definitivamente que Deus requer elevados padrões de comportamento para aqueles que se “habilitam” a estar em sua presença.

Pode se afirmar que a prática de se presentear os filhos com OVOS DE CHOCOLATE não fere a nossa relação para com Deus?

Uma vez que entendemos que a PÁSCOA JUDAICA tratava-se de uma festa a ser comemorada perpetuamente COM AS GERAÇÕES DESCENDENTES DAQUELA e que a tradição relacionada aos OVOS e ao COELHO na verdade possuem suas origens ligadas ao paganismo. Resta-nos então a seguinte pergunta: QUANDO ALGUÉM QUE SE CONSIDERA UM “CRISTÃO” PRATICA TAL ATO, O QUE ELE ESTA COMEMORANDO AFINAL?

(Marcos 7:8-9) - PORQUE, DEIXANDO O MANDAMENTO DE DEUS, RETENDES A TRADIÇÃO DOS HOMENS; como o lavar dos jarros e dos copos; E FAZEIS MUITAS OUTRAS COISAS SEMELHANTES A ESTAS. - E dizia-lhes: BEM INVALIDAIS O MANDAMENTO DE DEUS PARA GUARDARDES A VOSSA TRADIÇÃO.

Não estar ligado às práticas do mundo corresponde a ser diferente, a questão é que muitos na igreja querem ser Cristãos, mas ISSO SE NÃO FOR NECESSÁRIO SEREM DIFERENTES DAS OUTRAS PESSOAS e do mundo, e é ai que se encontra o perigo.

Reflita no seu comportamento crente e tenha uma atitude RETA diante de Deus.

Por Marcus VP Moreira

13:30 - 17 mar 2011

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